Quando se fala em Meio Ambiente, muito cuidado nunca é d+ e, apesar de sempre alertarmos sobre as precauções que devemos tomar com a mãe natureza, não é preciso ir longe pra constatar que não estamos fazendo o bastante.
Por exemplo, atualmente os maiores poluentes do Brasil são os carros e automóveis em geral, ainda assim, não nos desfazemos do privilégio de poder se locomover com 1 pouco + de conforto. Pra se ter 1 ideia, entre 1994 e 2014 a emissão de gases de efeito estufa aumentou 192% em solo brasileiro, em média 5,6% por ano. Por coincidência (ou não), o nº de veÃculos em circulação cresceu 119%, entre 2000 e 2010. Ao todo eram 64,8 milhões naquele ano!!! Tá bom que deu 1 estabilizada em 2016 com a crise econômica, mas não deixa de ser 1 estatÃstica exorbitante.
1 das opções que poderia diminuir este cálculo seria a utilização da bicicleta. O maior centro urbano nacional já parece estar correndo atrás do prejuÃzo, estimulando o uso da bike no dia a dia.
Lá em São Paulo, a ONG Bike Anjo lançou o ‘Prêmio SP de Bike ao Trabalho’, premiando empresas e organizações que incentivem os funcionários a deixarem o carro na garagem e pedalarem até o trabalho. Pra instituição concorrer, basta inscrever qualquer iniciativa, desde investimentos em infraestrutura a programas educacionais, até o dia 27 deste mês, pelo debikeaotrabalho.org/premio/.
Todas serão analisadas de acordo com a relevância em inovação, durabilidade e impacto. Tudo isso pra contribuir com a saúde da população e mobilidade urbana sustentável na capital. Você deve estar pensando: “ah, mas isto não faz diferença nenhuma”. Por incrÃvel que pareça, faz sim, não só pro planeta terra, mas também pra nós mesmos.
2º o co-fundador da rede Bike Anjo, JP Amaral, “no Reino Unido, em apenas uma década (2005-2015), 38.000 empresas aderiram a algum tipo de esquema de incentivos ao uso da bicicleta e em 2015 a população que vai ao trabalho de bicicleta chegou a 7% do total no paÃs”. Estudos da Universidade de Glasgow comprovam melhoras significativas na saúde fÃsica e mental destas pessoas.
Por outro lado temos 1 faca de 2 gumes.
Chega também a SP o sistema compartilhado de bikes sem estação. Por aqui não é tão popular, mas estes esquemas são muito bem quistos mundo afora. Tratam-se de bicicletas com GPS embutidos. Com apenas 1 olhada no aplicativo é possÃvel achar 1 delas por perto, se locomover a bel prazer e deixa-las em algum lugar adequado, que não atrapalhe o trânsito, até que alguém faça o mesmo.
Apesar de ser bastante útil, sustentável, como alternativa até p’ro Uber, o problema é o risco de depredação e abandono das “coitadas” das bicicletas. A China é o paÃs que + utiliza o serviço, e a quantidade de fotos de depósitos transbordando bikes sucateadas é assustadora.
Enfim, se existe 1 meio de amenizarmos a poluição, principalmente do ar, a bicicleta pode ser a resposta. Existem boas ações de incentivo e viabilidade p’ro uso da danada, mas parece que acabamos sempre esbarrando no problema verdadeiro, que é a Ãndole do ser humano. Junte isso ao problema de mobilidade na infraestrutura dos centros urbanos brasileiros, à s ciclovias com problemas de sinalização e manutenção, e temos 1 obstáculo ainda maior pra ultrapassar. Mas isso é papo pra outra postagem…