Em época de tanta divergência polÃtica e social Brasil afora, pra não dizer “bagunça generalizada”, é + que normal perder as esperanças.
Então não se julgue, nem se martirize, se estiver enlouquecendo com todo este caos. Em tempos como os que vivemos, enlouquecer é + do que natural, é sensato. Todo o estresse, ansiedade, cansaço… apenas significam que você percebeu que as coisas estão indo de mal a pior.
Aonde foi parar a luz no fim do túnel? Aquele fio de confiança inata que “dias melhores virão”. Parece que perdemos qualquer tipo de inspiração ou liderança, e com elas toda a nossa fé. E quando falamos de liderança, não nos referimos somente a polÃticos ou ativistas (a polÃtica certamente não possui nenhuma confiável), mas também a figuras de subversão no cinema, na televisão, na música… como já tivemos outrora.
Acima de tudo isto, existem aqueles que se apegam à religião. À despeito de qualquer ideologia, é claro, é preciso dizer, que independente do que você acredita, a crença no divino é para muitos 1 grande inspiração e terapia espiritual. Além disso, se voltarmos nossos olhos pr’as vertentes artÃsticas, nenhuma se dispõe a transmitir tanta positividade estética e lÃrica quanto a música religiosa.
Por isso, pra todos que mantiveram a fé, ou querem recuperar 1 pouquinho da que restou, fica a dica: no Ginásio Presidente Fernando Collor, à s 7 e 1/2 da noite de hoje, véspera de Corpus Christi, padre Fábio de Melo lança seu 21º CD “O Amor me elegeu”. O sacerdote e cantor, que despensa apresentações, mostrará toda sua sensibilidade artÃstica em show autoral, com composições de grande visão social e humana.
Quem o acompanha em sua vida pública sabe que ele demonstra em suas declarações muita responsabilidade e sensatez em questões socioculturais e éticas que vão além da religião, e essa consciência se reflete em seu repertório.
“Nós padres, lidamos diretamente com a dimensão mais bela da vida das pessoas e saber que de alguma maneira, eu entrei na vida de alguém e deixei ali uma marca positiva, eu me realizo como gente. Creio também no poder da comunicação religiosa da música popular, e tento fazer com que a música seja ponte entre a palavra de Deus e o coração dos brasileiros”, disse ele.